Que todo o Homem é um animal político Aristóteles já o disse. Que grande parte da sociedade acha que não tem dever de participar na vida política do seu país, cidade e freguesia o nível de abstenção nas eleições comprova (pode ser que este ano seja diferente)*. Porém vive-se toda uma nova era – a do facebook e a política é sua amiga. O que faz com que haja cidadãos, meus amigos, que gostam da página do passos e do cavaco, o que me causa certa urticária, e eu sinceramente vivia melhor sem essa informação. Chegada a hora das eleições autárquicas, há que aproveitar as amizades e espalhar convites de apoio aos candidatos e às listas que encabeçam. Até aí nada a opor, se forem daqueles sempre fiéis à causa, o meu espanto e desagrado prendesse apenas com o facto de todos esses pedidos terem por objectivo o apoio a candidaturas facholas e de muitos desses amigos, que compõem essas listas, nunca terem tido a menor preocupação política ou então serem vira-casacas. Fuckiiiiiiiiiiiiiiiisssssssss e há-de chegar o dia em que em vez de ir à festa branca irei à festa do…tititirirititiritititiritituuiutuuuutiiitiiriti..
Nota* o que à primeira vista parece contraditório
“A Politica é a ciência, não de fazer o bem, mas de evitar, prevenir ou minimizar o mal. Com efeito, o principio vital de uma comunidade não reside nem na igualdade nem na liberdade – realidades e conceitos contemporâneos, de nulo significado, atribuídos a outros tempos históricos, – mas na segurança da comunidade como um todo, isto é na melhor maneira de evitar, prevenir ou minimizar o mal;” Miguel Real – Nova Teoria do Mal
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