Que fazes, tu aí, ó Cristo antigo
Pregado nessa cruz eternamente?
Liberta a tua mão omnipotente
Desprega esses teus pés ...e vem comigo!
Não sabes que sem Ti, nada consigo?
Nem vês que fazes falta a tanta gente?
Oh! vem de novo como antigamente
Viver connosco e nós...viver contigo!
Não vens? Não queres ouvir a humilde prece
Dum mundo que sem Ti desaparece,
Vencido pela morte e pela dor?
Não vens? Não pode a cruz ficar sozinha?
Pois bem...permite então que seja minha
Eu fico nela...e desce Tu, Senhor.
Abel Varzim
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