Há cerca de cinco anos e meio, perdi o meu nome. Passei a ser a menina da cadeira de rodas, depois e felizmente a menina das muletas (embora a coisa fique mesmo feia quando antes dos objectos vem a senhora). É impressionante como na rua onde sempre vivi e onde todos me conhecem, se esquecem com frequência do meu nome e se fixam na minha mobilidade, ao ponto de eu já ter que ter utilizado essa característica para me fazer identificar.
Também é interessante verificar que muita gente, pós-doença, acrescentou um inha no final…
“Conheces o nome que te deram, não conheces o nome que tens"
sexta-feira, 19 de outubro de 2012
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