domingo, 27 de janeiro de 2019

memória


"Foram precisamente as privações, as pancadas, o frio, a sede, durante a viagem e depois; Não a vontade de viver, nem uma resignação consciente : pois são poucos os homens capazes disso, e nós mais não éramos que uma vulgar amostra de Humanidade." 

sábado, 19 de janeiro de 2019

para não variar


Todos os anos acontece.."mete-se o natal e de modos que só para janeiro". E agora?  que dizer? é tarde para formular desejos e fazer balanços, embora sempre me persiga a mania de inventariar tudo, guardar bilhetes, postais, escrever as frases de um livro, organizar tudo na caixa dos tesouros que se estende até este blogue ou as que ficam só nos cadernos de apontar a vida. Há uns tempos que algo mais me persegue.
Calma. é só uma ideia. Esta ideia dos círculos de kandisnsky neste imenso espaço universal onde todos estamos. esta ideia de que está tudo unido, interligado, que tudo faz parte de um todo, que começa e acaba mas que reinicia, recomeça, redivive...e que ultrapassa as diferenças, as perdas, as linhas retas e simples, os torneados floridos, a pedra lisa ou a trabalhada, a guerra e a paz..mas não as dificuldades e os obstáculos, esses só podem ser vencidos pela vontade " tismshel" e por um mistério infinitamente superior, que permite ao Homem "olhar de frente tudo o que é grande". 

segue-se o inventário dos últimos tempos:  
livros - a bagagem do viajante (josé saramago), o hipopótamo de Deus ( josé tolentino mendonça), o cavaleiro da dinamarca (sophia de mello breyner adresen), contos de natal (charles dickens) 
a substancia do amor e outras crónicas ( josé eduardo agualusa), a leste do paraíso ( jonh steinbeck) ;
séries - il paradiso di signori, norte e sul, sara, o barão negro;
filmes- roma, bird box, vaiana, idade do gelo, à procura de dory, la la land; 
música- the boxer (simn and garfunkel), wednsday morning pm (simon and garfunkel), mrs robinson (simon and garfunkel) ou todas do cd the essencial dos mesmos, non so degno  di te ( gianni morandi), piu bella cosa non che ( eros ramazzoti), new light (jonh mayer); 
e
tudo o que nos faz tombar do cavalo e nos ergue dos infundos do sofá doméstico.