domingo, 28 de fevereiro de 2016

sábado, 27 de fevereiro de 2016

hdm*


* Hospital de dia Médico que agora tem ao dispor dos seus doentes/utentes/clientes ou lá o que queiram chamar, uma sala com wi fi, um computador e dois tabletes, além da boa disposição dos seus enfermeiros e uma coleção de livros que saíram no expresso e uma pilha de revistas mais ou menos atuais. Um luxo que faz com que o tempo obrigatório de tratamento passe num instante. Já o tempo nas urgências é todo um outro assunto. 

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

dois


A foto foi tirada há uns meses pelo sobrinho do meu coração, que do alto dos seus quatro anos sabe manusear tudo que é tecnologia. A máquina fotográfica não é excepção certo que já lhe fez, às máquinas, algumas avarias e os planos muitas vezes incluem chão, gente sem cabeça, paredes, mas como tia babada que sou adoro tudo que ele faz. Isto para dizer que ele e o seu mano enchem o meu coração de alegria e carinho. E que é impressionante a rapidez com que eles crescem e dizem a sério, e piadas com ironia ao mesmo tempo que adoram os super heróis (todos) e os personagens mais fofos, cantam as canções da rádio, brincam com tudo e comigo e dão-me livros para lhes ler e pedem para desenhar o número dois.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

domingo, 21 de fevereiro de 2016

greetings to all with CIDP


My name is su, for the name of the blog you already unserstand that, i live with the consequences of the passage of CIDP in my life for almost nine years. Uauuu so long. 
It was not easy, you know. I've always been a radical optimist, even a little naive, so I thought it would be nothing. It was only a short break, a break of a big game or an episode more of what was my life. But the range was extended too much and the game did not come to the second part. And then came the despair and the support, the reality and the dream, faith and anything else we do not know we have. It is chronic. Grabs. In  the way we can lost something or someone. Part of the process. Each body has its time, some recover quickly, others slowly, very very slowly, and others resist recovery. The marks they leave on us differ. One of mine is this blog , where i have a little of everything that  I like to see, read, listen..some stuff that you do not know because you are not me
I really liked that no one had to go to google search for the word CIDP , but if you are here...put yourself back together.

*sorry my english

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

deixa-te levar pela criança que foste*


Ler este livro de Saramago que até aos sete anos foi Sousa, é como revisitar um álbum de fotografias que de quando em vez desfolhamos e recordamos pessoas e momentos e paisagens que estão na memória de outros tempos. Esta nova edição tem, quanto a mim, uma cor apelativa e permite uma empatia com o livro percorrendo o seu titulo em relevo, letra a letra, compondo duas palavras que permitem antecipar esta história.Uma história de vida e de um tempo com o qual podemos cruzar as nossas próprias lembranças e as dos nossos antepassados. 
" Tu disseste avó sentada na soleira da tua porta aberta, para a noite estrelada e imensa, para o céu de que nada sabias e por onde nunca viajarias, para o silêncio dos campos e das árvores assombradas e disseste com a serenidade dos teus noventa anos e o fogo de uma adolescência nunca perdida: "O mundo é tão bonito e eu tenho tanta pena de morrer." Assim mesmo, eu estava lá.

* José Saramago - As pequenas memórias

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

uma exposição, um filme e um concerto




A exposição de fotografia inseriu-se nas comemorações do 71º aniversário de António Variações, patente nos primeiros dias do ano no Thearo Circo. As fotografias são de Teresa Couto Pinto, uma assistente pessoal/ manager do artista e amiga, para quem posava artisticamente. A maioria das fotografias estão presentes no livro " António Variações - entre Braga e Nova Iorque" de Manuela Gonzaga, que reli neste tempo, que continua a ser o tempo de  quem " é absolutamente genuíno e inimitável, e vestiu o mundo, à sua volta, com cores que trouxe na alma (..)  
O filme é do género vencedor de Óscar, impressiona os termos técnicos e a avassaladora fraude em que assenta o sistema capitalista e financeiro dos estates e do mundo em geral.
O concerto do Bryan Adams era qualquer coisa que quem anda na casa dos 30 não queria perder. Fomos em família e recordamos hits, que já nem sequer me lembrava, e que foram banda sonora da adolescência, sem panca extrema. O artista sem tiques de vedeta, com os seus 56 anos tocou músicas do seu recente álbum e as mais antigas as rock, as super melosas, as que toda a gente sabe e canta. Valeu ir a Gondomar via Oliveira do Douro. 
Tudo bons momentos.