quarta-feira, 25 de julho de 2018

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Quem nasceu no ano da graça de mil nove  e oitenta, como eu, faz este ano uns redondos trinta e oito anos. O meu dia 23, foi um dia bom, mas há algum tempo que me apoquenta a sua chegada. Não é por este ano estar a apelar a contas certas, não é pelo número em si (não é muito nem é pouco), não é pela ligeira ruga que se acentua, não é por acreditar que ao pé do meu pai passo por sua irmã e ou mais grave mulher. Há anos que ouço dizer, depois dos 18 é sempre a correr ( eu não dei por nada) e depois dos 20 e 30 e triinntiintiimm pardais ao ninho…ao contrário senti, a certa altura, que o tempo estava em pause e isso garanto que é bem pior que senti-lo passar a correr. Agora, não sei bem explicar mas sinto que é tudo, demasiado ligeiro, efémero, rápido, pouco consistente, leve e outras vezes um vago nó de ar. Não sei se isto está relacionado propriamente com a idade, provavelmente não, é só que às vezes é difícil preencher um vazio que cresce.  Eu vou associando ao tempo que passa e ao pouco que muda. E tudo se enche com pequenas coisas que me entusiasmam sempre: estar com quem gosto, conhecer castelos e catedrais e museus e apreciar a paisagem, escolher um livro e acertar na escolha, ouvir muita música, rir e fazer rir e entrar no mar. é muito? pouco? A maioria das vezes acho suficiente.

terça-feira, 3 de julho de 2018

sobre a fé


A incredulidade de S. Tomé - Caravaggio 1599/1600
"Porque me viste acreditaste: felizes os que acreditam sem terem visto." Jo.20, 24-29

domingo, 1 de julho de 2018