quinta-feira, 13 de julho de 2017

sessão nostalgia

Passei a manhã no tablet  a ler o blogue enquanto fazia tratamento no hospital de dia médico. E já foi um exercício como aquele de estar a ver álbuns de fotos antigas ou caixas onde guardo tudo desde mil e novecentos e qualquer coisa..já são alguns anos, muitas mensagens e tantas coisas que eu já não me lembrava. Neste tempo houveram tantas músicas, eleições legislativas, europeias, presidenciais e autárquicas ( com homens na rotunda), luzes de natal, filmes, livros, convívios, kandisky e mais kandisky, reflexões mais ou menos bem escritas, raríssimos comentários,viagens e episódios na fisioterapia e nomes que nunca mencionei..não consegui ver tudo mas senti uma saudade de algumas pessoas e de momentos divertidos passados num contexto tão difícil..
vou deixar aqui os seus nomes , são todos de enfermeiros ,fisioterapeutas e auxiliares que não quero esquecer:

Zé Ribeiro, Eduardo, Tânia, Fernando, Emengarda, Márcia, Adelina, Fernanda, Carmo, Susana, Roque, Maria João , Filipe, Teresa, Dias, Paula, Conceição, Braga, Isabel....

depois meti-me no elevador e fui lá ter com eles.

quarta-feira, 12 de julho de 2017

em atraso

Eu sei que já passa um mês, mas como este ano está atípico vou só agora falar dos santos populares..as suas vidas nada tiverem que ver com festas e sardinhadas mas calha assim em pleno inicio de solstício de verão e houve que cristianizar as festas pagãs e a gente lá se junta em volta da mesa para celebrar .Maravilha. Voltando aos santos, o meu preferido é Santo António, não se pense que é pelo lado romântico, que isso é fantasia não provada,  mas porque viveu num tempo difícil, abandonou uma vida, uma ordem religiosa, um país, para se dedicar aos mais frágeis, aos mais simples, aos mais ignorantes em plena idade média..e viajou e encontrou S. Francisco. 
Este documentário/ filme de Gonçalo Cadilhe é sobre a sua vida de viagem. 

Nos Passos de Santo António


* também existe livro

quinta-feira, 6 de julho de 2017

terça-feira, 4 de julho de 2017

cry baby


Há o que se chama colocar a escrita em dia, termo que se pode aplicar em inúmeras situações, mas que aqui é o caso do literalmente falando. O objectivo é resumir meio ano de c@c@ que de tão conturbado que foi, parece não ter havido inverno entre dois intensos verões. Estou em dúvida sobre como fazê-lo: se ao jeito de Marcelo presidente e ex-comentador (tipo por tópicos) ou em modo série televisiva de sucesso como Anatomia de Grey , em que tudo acontece à protagonista e há uma voz que comenta o dia ou a vida no final de cada episódio. Agora estou a ouvir a voz da Grey: “…quando tiveres que falar não tenhas medo, faz-te ouvir, mesmo com toda a gente a obsevar-te, e deixa que oiçam a tua voz…”  após esta conversa sobre não calar o pensamento, a protagonista é atacada por um paciente que a põe literalmente sem pio.  Habituada que está ao sofrimento, lá se recompõe e no episódio seguinte, perdoa o paciente que a atacou inconscientemente não percebe se está farta dos cuidados e atenções de todos os que a rodeiam e nos próximos capítulos o drama já não é o dela mas de outros personagens de quem ninguém sabe o nome. Com isto há alturas que calar o pensamento compensa porque se não o controlarmos podemos ser injustamente espancados…calemos agora a Grey e entramos no modo Marcelo.
Ponto 1-  está tudo dito porque não me apetece escrever sobre paciência, possíveis mudanças, obstáculos, fantasias,  conformismo , incêndios trágicos, sensacionalismo televisivo e aproveitamento politico;

Ponto 2 – féeeerias .