domingo, 30 de setembro de 2018

do verão que já acabou # a)





* os gatos que voltei a apreciar, talvez culpa de ler vários livros de Haruki Murakami, onde estão sempre presentes. Há neles um lado selvagem e mágico que faz quer tê-los por perto; 
* o cão aos pés do túmulo de D. Diogo de Sousa, símbolo que sempre foi de fidelidade ao Homem, e que agora por força do crescente turismo (há que alimentar lendas para impressionar quem de longe vem)  e pobre do bicho que sossegado estava a zelar pela eterna paz de seu senhor, deve estar cheio das festinhas e esfregas que lhe dão por conta de se desejar amigos leais para a vida e para além dela;
* os cavalos selvagens do Gerês, depois de Brufe ali os encontramos no território verdejante que os alimenta e que com a sua presença encanta quem passa nos seus caminhos;
* o lobo , que não encontrando alimento onde devia estar desceu à estrada quando passava (de carro, claro está, os caminhos da serra a pé não seriam para mim) . Não fui capaz de lhe tirar uma fotografia, porque nunca tinha visto um lobo e fiquei o tempo possível só a olhá-lo e depois ele certamente já tendo visto figuras como a minha logo seguiu a sua vida. depois lembrei-me daquele filme, que agora não lembro o nome, em que o fotógrafo viaja para terras longínquas para fotografar o leopardo das neves e quando o encontra não o fotografa porque " the beautiful thinks don`t ask for attention" . é verdade. 

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

experience+inocence






Ver um espectáculo dos U2 é sempre um acontecimento memorável e que nos envolve e enche um vazio e dá uma sensação de esperança inexplicável. Uma voz, uma guitarra, um baixo e uma bateria e um jogo de luzes e surpresas e as mensagens de quem tem toda a experiência e guarda a inocência e se espanta pelas melhores ou piores razões. 
a tudo se junta um dia com excelente companhia, peripécias, ainda umas horas a "turistar"e boa disposição.