terça-feira, 6 de março de 2018

Fugiram de Casa de Seus Pais

Fugiram de casa de seus pais, antes de ser um programa de televisão, sempre foi para mim aquela piada básica que as pessoas da minha geração faziam, e fazem,  sempre que vemos fotografias tipo passe, em que geralmente ninguém fica bem, e que por vezes surgiam antes dos telejornais para dar conta de alguém que estivesse desaparecido. 
Eu não sei se era essa a ideia do Bruno Nogueira, a partir dessa piada iniciar um programa de conversa com alguém como Miguel Esteves Cardoso, com a sua ironia, humor e inteligência..Eu adorei a ideia e as conversas e principalmente este convidado. Hoje já não há. Pena. 

Rodrigo Guedes de Carvalho - Fugiram de Casa de Seus Pais - Entretenimento - RTP

domingo, 4 de março de 2018

sessão nostalgia


Ao fim de 20 anos assisti pela primeira vez ao filme Titanic. Lembro-me que naquele tempo toda a gente foi ao cinema ver, mais que uma vez, os pais, os filhos , os irmãos, os amigos..acho que foi uma espécie de encontro com o espaço do cinema que uniu gerações à volta de uma tragédia e de uma história de amor. 
Eu não vi e não me lembro porquê. Lembro-me do professor de história falar numa aula sobre a tatuagem da Rose que se via numa cena, e como isso foi uma falta de cuidado num grande filme representativo da época de 1912. Ontem procurei a tatuagem e não a encontrei..e na verdade não encontrei nada que me tivesse  comovido, a não ser o que inspirou o filme um  gigante navio, segmentado por classes com diferentes  condições de conforto e segurança.  
o facto de o filme ter estreado em portugal  em 1998 e estando nós no ano da graça de 2018 deu-me aquela sensação oooohhhhhhhhhhh 20 anos. Não vou dizer parece que foi ontem. o tempo é sempre algo que me faz pensar ou em que penso sempre. E tenho memórias muito presentes desse ano..acho que já falei aqui dele. O que mostra que talvez me esteja a repetir, ou que estou a ficar caquética, mas também este blog já vai longo.  Em 1998 acabou o secundário, recenseei-me para votar ( o que me fez sentir adulta, responsável e importante), tirei a carta, arranhei o micra, ouvia silence 4 , entrei na universidade e dei conta de algo que se mantém até hoje. Só não vi o titanic. Acho que não perdi nada.