domingo, 28 de dezembro de 2014

do livro das citações

" Quem não há-de detestar os que passam o tempo em debates, os que fingem procurar a verdade, mas logo no começo dos seus discursos tentam dizer mentiras," 

Isócrates, Contra os Sofistas, c. 390 a.C

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

dia internacional da pessoa com deficiência # 4


o dia terminou em modo palestra, dizem as flores - em beleza.

dia internacional da pessoa com deficiência # 3

Não sou de perder tempo para assistir ao serviço informativo da tvi. Não me inspira confiança, acho sempre as noticias "anunciadas" num tom sensacionalista e que termina sempre a gabarem-se do sucesso de audiências. Esta segunda-feira troquei o rigor do Rodrigo, porque o meu primo, atleta paraolímpico, tinha-me alertado para a reportagem sem revelar o seu conteúdo. A reportagem estava para ser exibida na anterior semana, mas graças a Sócrates, adiada para esta , o que a fez aproximar-se deste dia internacional da pessoa com deficiência. 
A reportagem valeu para demonstrar o esforço que todos os atletas fazem para continuar a competir, as baixíssimas bolsas de apoio, as diferenças entre atletas olímpicos e paraolímpicos, o apoio da família, mas até aí nada de novo. O ex-libris desta reportagem, digamos assim, foi o brilharete do secretário de estado do desporto, que revelou desconhecer nomes de atletas e confundir no imenso espaço geográfico que é o nosso país, as cidades dos medalhados portugueses.
 Para quem conhece a persistência com que estes atletas lutam por um lugar no pódio, esta ignorância é revoltante. Para quem não aprecia o jornalismo da tvi e considera a atitude jornalística demagógica,  até posso concordar. Mas será que aquele senhor secretário de estado do desporto não tem por lá nenhum assessor ou assessores que lhe façam o trabalho de casa e não o deixem fazer uma figura tão triste. É que geralmente os jornalistas fazem-se anunciar e marcam essas coisas com alguém, ou não?
De qualquer forma o dito sr. não sabia o nome de ninguém mas agora todos sabemos o dele EMÍDIO GUERREIRO ou podemos chamar-lhe outra coisa qualquer, e também nós nos perderemos no vasto vocabulário que a língua portuguesa dispõe. 

dia internacional da pessoa com deficiência # 2

dia internacional da pessoa com deficiência # 1

Dezembro é um mês especialmente dedicado aos direitos humanos, assente na premissa que “ Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de consciência devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade”. Hoje é nosso objectivo promover o dia Internacional das Pessoas com Deficiência e desta forma procurar assegurar, desenvolver e defender o respeito pela sua dignidade.
Temos consciência de que a sociedade tem medo da palavra deficiência e compreendemos o seu temor. Numa procura básica de dicionário ela aponta-nos a imperfeição, o incompleto, ou algo com defeito, deficitário. Como era bom que um dicionário proporcionasse, com exactidão, o sentido das palavras e que em algum deles encontrássemos a definição integrada na Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, que nos diz no Artigo 1º o seguinte:  “ Pessoas com deficiência são aquelas que têm impedimentos de natureza física, intelectual ou sensorial, os quais, em interacção com diversas barreiras, podem obstruir a sua participação plena e efectiva na sociedade com as demais pessoas.”
Sabemos que a sociedade ainda não está devidamente preparada para a inclusão das pessoas com deficiência. Existem demasiadas barreiras físicas (nos edifícios, nas ruas, nos transportes, nas estruturas de lazer, na integração nas escolas e no trabalho) e, especialmente, nas atitudes o que contribui, decisivamente, para o isolamento e para situações de carência económica e emocional.
Aos responsáveis políticos, cumpre, cada vez mais, tomar medidas apropriadas a nível social e económico para que as pessoas com deficiência tenham a oportunidade de desenvolver e utilizar o potencial criativo, artístico e intelectual, não somente em benefício próprio, mas também para o enriquecimento da sociedade.
Só assim poderemos ter esperança num futuro mais digno para todos, na certeza de que, do nosso vocabulário, farão parte palavras mais enérgicas e eficazes, tais como: vontade e mudança

domingo, 23 de novembro de 2014

maravilhas do postcrossing


Eu sou daquelas que implora, sempre que algum amigo viajava, para que me envie ou traga postais do seu destino. Não sei bem porquê, talvez para ficar com um bocadinho dessa viagem, porque  gosto de os coleccionar e juntar numa caixa e de vez em quando dar uma espreitadela, apreciar as imagens, ler as palavras, relacionar as datas...
No inicio deste ano alguém me falou do postcrossing e mostrou um considerável número de postais de todo o mundo. UAAAAAAAAAUUU que é isto?!!!!!!!!!
 et voilá criei a conta, indiquei temas sobre os quais gostaria de receber postais, e depois é esperar alguns dias, abrir a caixa do correio e conhecer uma parte de uma cidade algures no mundo, as frases preferidas de alguém, os artistas que todo o mundo adora, ou os pintores desconhecidos até agora como este *August Macke - " Es ist fast zu shon hier".
O sistema claro é de troca, dar para receber. Wonderful.

domingo, 16 de novembro de 2014

sobre o Caminho*

Há quem considere a História cíclica, que ela se repete dada determinada  conjuntura económica, politica ou social. Dependendo de um contexto especifico há realidades que se repetem, e aqui se encaixa o grande chavão, usado mais ou menos genericamente pelos que estudam a história – conhecer o passado, para melhor gerir o presente e preparar o futuro. Não sei se não será demasiada pretensiosa ou redutora esta designação da ciência que estuda, acima de tudo, o Homem. O que sei é que conhecer o passado sempre me fascinou.
Quase me desviando do caminho a que me propôs, e recordando o passado, mais precisamente as aulas de idade média e o tema das peregrinações rumo a Santiago de pessoas de toda a Europa, ao ponto de marcar o quotidiano dos que viverem nesse tempo e dos que estavam por vir.
Entre os séculos XII e XIV, a peregrinação a Santiago fazia-se por vários motivos: a procura do milagre, o pagamento da devida promessa, a imposição pela igreja para punição de pecados graves, e a minha preferida, o do caminho como ascese empreendida com o objetivo de se purificar e obter a salvação da alma. Há que ter em conta o contexto de medo, próprio de um período de instabilidade e crise e sobejamente aproveitado pela igreja para “angariar”fieis e “assegurar” a sua salvação.
Assim existiam muitos caminhos, muitos peregrinos que demoravam meses ou anos a chegar ao seu destino, muitos crentes que repetiam o percurso dezenas de vezes, muitas isenções, benefícios e protecções, para os que chegavam ao local onde supostamente deu à costa, ( Padrão) o corpo do apóstolo Tiago, sepultado na majestosa construção românica de Compostela.
Já se percebeu que a minha rota está a ficar extensa de mais, defeito da história, que não nos deixa chegar ao fim, sem passar pelo que ficou pelo caminho. Não me alongo mais.
Há doze anos fiquei fascinada com o tema da peregrinação a Compostela, por conta da ascese, por tantos o terem feito, pelos símbolos, pela paisagem natural e construída que certamente se encontraria. Achei nessa altura que iria fazê-lo. Pouco depois surgem de novo as rotas organizadas, a divulgação da comunicação social, os testemunhos de quem o concretizou a cavalo, de bicicleta, a pé.
Os motivos são outros mas no fundo os mesmos. A procura, o encontro, a promessa, a aventura e a emoção. E eu a achar que mais dia menos dia, eu ia, eu queria. Mas não fui. É talvez das coisas que eu mais lamento não puder fazer, apesar dos exemplos que é possível. Não sei. A história repete-se, redescobre-se ou deixa-se para o futuro.
Cheguei. Foi difícil.
*inspirado nos peregrinos e na pequena "marca" que deixo no seu percurso;
* especialmente nos que sexta-feira me falaram dos seus 3 meses de caminho.

terça-feira, 11 de novembro de 2014

domingo, 9 de novembro de 2014

sobre os filhos únicos

Há algum tempo que não consigo escrever neste blogue nada de minha autoria. As ideias que frequentam o meu pensamento, sempre antes de adormecer, não se transformam em palavras, daquelas cheias de sentido e profundidade como as que gosto de ler. Todavia, e deixando para quem de direito o dom da palavra escrita atrevo-me a deambular, com conhecimento de causa  sobre os filhos únicos, animada por um artigo com um sugestivo titulo SOU FILHO ÚNICO, E DEPOIS?
 O artigo foca a realidade dos nossos dias, que faz com que a maioria dos casais tenha um único filho e de todas as consequências que isso traz à sociedade.  Segundo o mesmo, os filhos únicos tendem a isolar-se, a ser pessoas pouco dadas à partilha, à conversa, ao convívio, são o centro das atenções dos seus pais, correndo riscos de se tornar pessoas mimadas, egocêntricas e solitárias . Talvez o pior desta nova realidade seja que as crianças e jovens “neste estado” , apreciem serem únicos e não vêm necessidade alguma de terem um irmão, porque eles têm TUDO e não precisam de mais nada.
Se agora esta é uma situação tão comum, no meu tempo era uma raridade. E aqui se compreende a minha tendência para a raro (ironia). Não me lembro de ter amigos ou colegas de turma, filhos únicos, era sempre eu a única. E nesse meu tempo era muito comum ouvir dizer-se “ és mesmo mimado vê-se logo que és filho único” . OU“ o quê?? és filha única, não pareces nada” . Agora  a raridade é ter-se um irmão.
Sinceramente nunca pensei muito nesse meu estado. Nunca achei que a personalidade de cada um dependesse do número ou da falta de irmãos. Nunca me achei privilegiada ou desfavorecida, era assim e ponto.
 No meu tempo brincávamos na rua, íamos a pé para a escola, partilhava sem problemas os brinquedos e os apontamentos, tive a sorte de ter uma amiga de sempre que é como se fosse uma irmã, frequentávamos a casa  uma da outra, até hoje.
Vivi sempre bem com a condição de única, apesar da preocupação mais extremada do meu pai, mais confiante da minha mãe, e de toda a experiência magnifica que é viver com uma avó, da qual eu acho que herdei um amor pelo saber ( saber ouvir, saber aprender, saber partilhar, transmitir, fazer…) muito por isso nunca me senti solitária, o que não quer dizer que não me sentisse sozinha, mas isso nunca foi um drama.
Perante a doença e as limitações, desejei muito não ser única. Na doença são muitas as preocupações. São  raros os amigos que ficam.  São raras as certezas sobre o futuro. E aqui não falo tanto por mim, embora me pareça mais que justo que ninguém fosse raro e único, mas pelos pais que enfrentam, quase que em permanência, o seu maior desafio, o de assegurar o bem-estar da sua raridade, no presente e no futuro.
E aqui surge o maior desafio dos filhos, o de apaziguar a sua ânsia, e de viver nesse estado, que como diz o autor deste artigo António Torrado, é “ algo para toda a vida. Não algo que apenas se viva enquanto criança…”  Não querendo pensar que um dia “ ficaremos órfãos, sentir-nos-emos sós”.  

No Diário das Coisas Impossíveis, o autor João Ferreira Oliveira diz algo, extremamente irónico e divertido, e que com o qual encerro este meu pensamento: “ainda hoje tenho uma secreta esperança de que a minha mãe engravide, mesmo já passando dos sessenta. Nem que fosse para mais tarde perceber, que afinal, não há nada como ser filho único”.

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

domingo, 26 de outubro de 2014

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

terça-feira, 14 de outubro de 2014

para quem adora palavras # 7

" Há quem tenha o sono pesado, há quem o tenha leve, há quem ao adormecer se despegue do mundo, há quem não saiba estar senão deste lado e por isso sonha."

Levantado do Chão - José Saramago

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

domingo, 12 de outubro de 2014

sobre o tempo


" A gente vai falando para passar o tempo, ou para não deixar que ele passe, é um modo de pôr-lhe a mão no peito e dizer, ou suplicar, Não andes, não te movas, se dás esse passo pisas-me, que mal é que eu te fiz. É também como baixar-me, pôr a mão na terra e dizer-lhe, Pára, não gires, ainda quero ver o sol."

Levantado do Chão - José Saramago

sábado, 11 de outubro de 2014

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

para quem adora palavras # 6

" Todos os dias têm a sua história , um só minuto levaria anos a contar, o mínimo gesto, o destaque miudinho duma palavra, duma sílaba, dum som, para já não falar dos pensamentos, que é coisa de muito estofo, pensar no que se pensa, ou pensou, ou está pensando, não acabaríamos nunca mais."

Levantado do Chão - José Saramago

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

imagem com palavras


" O que mais há na terra, é paisagem. Por muito que lhe falte, a paisagem sempre sobrou, abundância que só por milagre infatigável se explica, porquanto a paisagem é sem dúvida anterior ao homem, e apesar disso, de tanto existir, não se acabou ainda."

Levantado do Chão - José Saramago

terça-feira, 7 de outubro de 2014

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

by VA

" O caminho da felicidade é o equilíbrio" 

está tudo explicado 

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

à segunda


Agora sim. O homem estava cheio de confiança, determinado, cantou, dançou, fez o seu humor brilhantemente. Um grande One Herman Show com banda. 

quarta-feira, 20 de agosto de 2014


"De tudo quanto vejo me acrescento." 
Sophia de Mello Breyner Andresen 

terça-feira, 19 de agosto de 2014

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

i love my job

Sandler não se cansa de fazer este tipo de comédia, deve ser por isso que ele e os seus filmes são sempre considerados os piores. A dupla com Barrymore, iniciada com o filme A Minha Namorada tem Amnésia ( que é um dos meus filmes preferidos assim ao nível deste tipo de comédia) é a mais eficaz.
O filme é muito divertido e há um personagem que aparece durante as férias do casal, o animador do hotel / resort que é muito parecido com um animador que conheci, na Tunísia, e que estava sempre a dizer i love my job
 Salvé o homem e todos os que adoram os seus respectivos jobs. 

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

i pull you...i push you

Nada é Impossível 
Ainda bem que há exemplos maravilhosos de amizade, loucura e persistência..que fazem com que um queixume se torne ridiculamente insensato.

terça-feira, 5 de agosto de 2014

sunset and stars

Há um filme muito cómico que diz " Se tudo está mal, agora vai ficar pior!!" e a partir daí é um  desenrolar de acontecimentos,  que quem não conseguir fazer o exercício do "always look on the bright side of life", pode considerar estar a viver a verdadeira tragédia grega.
 Eu estava como diz a canção "it's a wonderful world but i can't feel it right now" porque eu até tenho um sexto sentido muito apurado mas que nunca funciona a meu favor..nunca mas nunca..deve ser como aquele meu problema de distinguir a esquerda da direita, problema que também percebi ataca homens, médicos espanhóis, principalmente às 2 horas da manhã. 
e assim a  vontade de ver um belo por do sol ou como se diz agora um sunset, acabou numa ida à lua com vista sobre as  estrelas. Acrescente-se uns dias tediosos com programação televisiva a acompanhar ( tipo Volta a Portugal ), a ideia que afinal não sou capaz de tudo ( muito pelo contrário), de todas as impossibilidades e mais alguma e para rematar tudo em bom um atestado de incompetência pago..so funny..e agora "wake up little susie".

sexta-feira, 11 de julho de 2014

para animar



a versão portuguesa com o Mickael Carreira diz "com a tua filosofia, minha mente está vazia" é o que faz andar a ver The Voice e estar com as energias sugadas..vacationnnnnnesssssssssss.

quarta-feira, 9 de julho de 2014

do livro das citações

" O mundo em que vivemos tem necessidade da beleza para não cair no desespero. A beleza como a verdade é a que traz alegria ao coração dos homens, é este fruto precioso que resiste ao passar do tempo, que une as gerações e as faz comungar na admiração."
 
Mensagem dirigida aos artistas no final do Concilio Vaticano II

terça-feira, 8 de julho de 2014

words from Canada

"Serendipity. Look for something, find something else, and realize that what you´ve found is more suited to your needs than what uou thougth you were loohing for".
Lawrence Block

segunda-feira, 7 de julho de 2014

cine out

 
Sei que gosto do nome ou do título do filme/ livro. Quando há coisas injustas, ninguém é culpado, não há causa, nem motivo...é apenas culpa de ninguém, do universo em geral das estrelas em particular.
O filme em si..ainda não percebi se gostei ou não.


terça-feira, 1 de julho de 2014

sexta-feira, 20 de junho de 2014

biba o s. joão*

* a imaginação anda pelas ruas da amargura;
* sobre os viveiros vitor lourenço nada a dizer, comprei o manjerico do líder por 0,99;
* o pão com chouriço, a bifana, a fartura já souberam muito bem..aguarda-se sardinhada;
* fim ou como dizem os franceses the end.

sexta-feira, 30 de maio de 2014

sexta-feira, 23 de maio de 2014

notas que não podiam escapar

E nisto estava quase a deixar escapar a oportunidade para falar sobre as eleições europeias. Vou talvez utilizar a técnica do prof. Marcelo ( que esteve na berra durante  a campanha da aliança fachola) e hoje na mixórdia, do querido RAP, também ele envolvido na campanha a apoiar a candidatura do partido livre, que após aqueles inquéritos online neste caso do Público, indicou o referido partido como o mais próximo da minha intenção de voto.
Então em jeito de notas:
- as campanhas eleitorais proporcionam sempre momentos de inquestionável humor, ver os candidatos da aliança a beber champanhe pela garrafa e com toucas na cabeça numa empresa de pescado é hilariante;
- as campanhas levam sempre a que se esgrimam argumentos muito pouco válidos e infundados e as viroses de conversa ou bocas entre partidos, justifica parte do afastamento das pessoas das urnas;
- não percebi a campanha cerrada do superbranqueado (Portas) contra Sócrates. Será que ele faz parte das listas para estas eleições e eu nem me apercebi;
- sempre curioso é o partido dos 4 POUS e o seu tempo de antena que ainda utiliza :" JOVEM dia 25 vota X";
- curioso ou talvez não é a reação das pessoas às arruadas dos partidos com candidatos com bom aspeto, " É um borracho vou botar em si";
- enfim..espero sinceramente que as pessoas exerçam o seu direito de voto, que em consciência escolham o seu candidato ou o seu partido, para uma representação no Parlamento Europeu. Que as mesmas pessoas que se mobilizem em manifestações contra isto e aquilo e que se queixam diariamente sobre o que está mal, aproveitem agora a oportunidade que a democracia lhes dá, e não deixem nas mãos dos outros aquilo que querem ver mudar.
Fim de notas.
Sobre as ideias e convicções, MEC diz-nos que ter ideias fixas sobre tudo é muito cansativo, eu concordo plenamente, mas neste caso a minha convicção é a do costume, ainda ninguém me convenceu a mudar.

terça-feira, 20 de maio de 2014

sós mas briosos

 

 
 
Aconteceu no dia 17 de Maio mais um almoço convívio dos ex-combatentes do ultramar caç. 3565 - Sós mas Briosos - a que pertenceu o meu pai. Desta vez decidi acompanhá-lo até porque tinha alguma curiosidade em saber como seriam estes encontros.
Estes homens que lutaram uma  guerra sem razão, têm recordações em comum marcadas por momentos de violência, injustiça e sobretudo fome ( não se cansam de referir o arroz com atum e atum com arroz), mas também memórias de companheirismo e camaradagem. Aos 20 e poucos anos, a maioria deles, tinha pouca consciência de que era uma guerra mas já tinham a certeza que após 10 anos de combate no ultramar, o seu destino passaria certamente por lá. Alguns tatuaram no seu corpo o nome do seu destino - Guiné. O que motivou vários momentos de humor ao longo das gerações. Agora que se fazem tattoos de tudo e mais alguma não sei se o - Guiné / Angola/ Moçambique + o Amor de Mãe tem o mesmo impacto de há uns anos.
Isto para dizer que foi bonito de ver, os abraços apertados, a missa pelos que já partiram, o almoço convívio, o bolo festivo...e a promessa de que para o ano o encontro será em Braga.
 

sexta-feira, 16 de maio de 2014

chaplin

 
Estou cada vez mais encantada com a arte de Charles Chaplin, fazer a coleção do Público alusiva os 125 anos do seu nascimento, tem sido um prazer. Há filmes que já revi várias vezes, e outros que estou a conhecer pela primeira vez e a adorar como o The Kid. Estou capaz de comprar um poster de Chaplin coloca-lo na parede, ladeado por uma ou duas das suas frases geniais.

terça-feira, 13 de maio de 2014

invoca Maria*

 
“Nos perigos, nas angústias, nas dúvidas, pensa em Maria, invoca Maria. Que seu nome nunca se afaste de teus lábios, jamais abandone teu coração; e para alcançar o socorro da intercessão dela, não negligencies os exemplos de sua vida. Seguindo-a, não te transviarás; rezando a Ela, não desesperarás; pensando nela, evitarás todo erro. Se Ela te sustenta, não cairás; se Ela te protege, nada terás a temer; se Ela te conduz, não te cansarás; se Ela te é favorável, alcançarás o fim.”
 
*S. Bernardo de Claraval

sexta-feira, 9 de maio de 2014

do livro das citações

" A vida é uma tragédia quando vista de perto, mas é uma comédia quando vista de longe."

Charlie Chaplin

terça-feira, 6 de maio de 2014

domingo, 4 de maio de 2014

mãe

Amar os pequenos, até que cresçam;
Os doentes, até que se curem;
Os ausentes; até que voltem;
Só uma mãe pode amar assim.

Al-Asbahani

sábado, 3 de maio de 2014

a presidente

Esta senhora à minha esquerda, vossa direita,  é uma querida amiga que conheci há precisamente um ano em Guimarães e com a qual tenho aprendido muitíssimo. Com ela acedi a fazer parte da direção da APD - Braga, a compreender os problemas da pessoa com deficiência, e a fazer algo sobre a causa de forma associativa e coletiva. Além disso é daquelas mulheres guerreiras, atenciosa com todos, paciente e dedicada. Criei com ela um forte laço de amizade,  que com certeza irá manter-se para sempre.

sexta-feira, 2 de maio de 2014

quinta-feira, 1 de maio de 2014

sobre o trabalho

Há uma convicção generalizada de que a nossa atividade profissional nos deve deixar felizes. Todos as sociedades vêm no trabalho o seu ponto fulcral. A nossa é a primeira a entender que devemos procurar trabalho, até mesmo na ausência de imperativos financeiros. O ócio é tao pouco considerado que a palavra negócio, de origem latina resulta da negação do ócio.
A atividade profissional é o elemento que define a nossa identidade, tanto que quando conhecemos alguém, não perguntamos de onde vem, ou quem são os seus progenitores, mas sim o que faz, partindo do pressuposto de que o caminho para uma existência com significado deve, invariavelmente, transpor o emprego remunerado.  
As coisas nem sempre foram assim mas desde o Génesis "Com o suor do teu rosto comerás teu pão" (Gn, 3: 19) o não-trabalho, a preguiça, transforma-se num dos pecados capitais do período medieval, a "mãe de todos os vícios".
De forma totalmente díspar, Aristóteles no século IV a. C, define uma atitude de total incompatibilidade entre a satisfação e uma ocupação remunerada. Para o filosofo grego, as necessidades monetárias colocavam as pessoas em paridade com os animais. Somente uma fonte de rendimento privada e uma vida de lazer podiam proporcionar aos cidadãos uma vida de desfrute dos prazeres supremos que a música e a filosofia propiciavam.
Com a proliferação do cristianismo, as agruras do trabalho constituíam o meio apropriado e imutável para se expiarem os pecados de Adão.
Ao longo do tempo o trabalho vai ganhando outra conotação, não de agrura e sacrifício mas de virtude e grandeza.
hoje, e num contexto de crise e desemprego, acredito que as pessoas não estejam a filosofar sobre o trabalho mas sim em tentar arranjar um para fazer face aos problemas económicos das suas famílias.
Confesso que já fui um pouco obcecada por trabalho, realmente o ócio puro e duro, sempre me fez confusão e não estabelecer metas e objetivos profissionais criavam-me uma neura, até quando estava totalmente incapacitada fisicamente sonhava com a escola, os alunos...e ansiava regressar quase a qualquer custo.
 Felizmente o tempo deu-me a sabedoria de percorrer outros caminhos, de ser útil, de ver outras soluções. Certo que não tenho em mim a preocupação de manter uma família,  de ter não sei quantos compromissos financeiros, de não sonhar com uma mansão com piscina mais o carro x, y ou z. Mas sim, ter o suficiente, para viver o conforto de apreciar uma vida simples mas completa sem pensar muito no futuro.
Como diz Alain du Botton no seu livro Alegrias e Tristezas do Trabalho , influenciador de toda esta reflexão que eu queria pequena e acabou por ser extensa " Quando é que sentimos que um emprego tem significado? Quando nos permite gerar prazer ou reduzir o sofrimento dos outros."
 Serão talvez poucas as pessoas que se sintam totalmente felizes, realizadas, compensadas, valorizadas  com as suas profissões, mas o mundo e a vida tem tantas outras coisas possíveis...
Sem pretensões, da minha humilde pessoa,  é só não fazer do trabalho o centro do universo. Entretanto celebre-se o dia do trabalhador.

quarta-feira, 30 de abril de 2014

várias coisas num só post



A música acima, ouvia-a no último episódio dos filhos doo rock, série da RTP que gosto de acompanhar porque para além de ter o ator português com mais pinta, a seguir ao belmonte, Ivo Canelas ( que na série usa uma peruca para ficar parecido com o Bruce Springsteen à época) aborda a música dos anos 80...e  eu adoro música. Tanto que fui assistir ao concerto do José Cid, que também tocou músicas dos anos 80.
 O concerto só com piano e voz e a participação do José Perdigão, cuja pinta também não está mal, encheu de alegria  o theatro circo mas não a sua lotação.
Sobre os filhos do rock acho que está tudo dito, falta acrescentar que esta era música dos anos 50 de uma banda chamada The Duprees, mais tarde adaptada por Bob Dylan e recentemente por Jason Wade ( que eu não sei bem quem é mas isso não importa). Como  diz o José Cid há coisas para as quais não há muros, fronteiras, barreiras...e há pessoas que por muito adoradas que sejam nunca chegam a ser amadas.

sexta-feira, 25 de abril de 2014

quinta-feira, 24 de abril de 2014

douro - galafura



 " O Doiro sublimado. O prodígio de uma paisagem que deixa se ser à força de se desmedir. Não é um panorama que os olhos comtemplam: é um excesso de natureza (...)."

Miguel Torga - Diário XII

segunda-feira, 21 de abril de 2014

sexta-feira, 18 de abril de 2014

cristo antigo


Que fazes, tu aí, ó Cristo antigo
Pregado nessa cruz eternamente?
Liberta a tua mão omnipotente
Desprega esses teus pés ...e vem comigo!

Não sabes que sem Ti, nada consigo?
Nem vês que fazes falta a tanta gente?
Oh! vem de novo como antigamente
Viver connosco e nós...viver contigo!

Não vens? Não queres ouvir a humilde prece
Dum mundo que sem Ti desaparece,
Vencido pela morte e pela dor?
Não vens? Não pode a cruz ficar sozinha?
Pois bem...permite então que seja minha
Eu fico nela...e desce Tu, Senhor.

Abel Varzim

segunda-feira, 14 de abril de 2014

noé

e lá vou ter que ir ler o Génesis...

sexta-feira, 11 de abril de 2014

do livro das citações

" Mais tarde, também eu arrancarei o coração do peito para o secar como um trapo e usar limpando apenas as coisas mais estúpidas. "

Valter Hugo Mãe

segunda-feira, 7 de abril de 2014

a comemorar 40 anos de Abril

 
Aproxima-se o 25 de Abril e este ano comemoram-se os 40 anos da Revolução. Nesse âmbito a APD juntou-se às celebrações, pretendendo demonstrar o que mudou desde abril de 1974 para as pessoas com deficiência.
Felizmente após o 25 de abril vários direitos foram implementados na Constituição de 1976 e uma sociedade mais livre permitiu que as pessoas com deficiência estivessem cada vez mais incluídas e não escondidas nas suas casas ou encerradas em instituições.
 Diz quem viveu nesse tempo, antes da revolução, que havia pessoas com medo de serem contagiadas pelas pessoas com deficiência. Como se as marcas deixadas por uma doença ou um acidente fossem transmitidas por respirar o mesmo ar. A isso juntavam-se todas as barreiras arquitetónicas, morais, sociais, económicas, educacionais, próprias de um país que viveu mais de 40 anos a esconder tudo aquilo que não fosse perfeito, e que envergonhasse a nação.
 É triste perceber que 40 anos volvidos ainda existam tantas barreiras, tantos preconceitos, tantas dificuldades...Mas que agora, ao contrário de antes, ninguém precisa aparentemente de se esconder, dentro das limitações de todos Somos Livres.

sexta-feira, 4 de abril de 2014

do livro das citações

"É preciso ver o que não foi visto, ver outra vez o que se viu já, ver na Primavera o que se vira no Verão, ver de dia o que se viu de noite, com Sol onde primeiramente a chuva caía, ver a seara verde, o fruto maduro, a pedra que mudou de lugar, a sombra que aqui não estava."
 
José Saramago

quarta-feira, 2 de abril de 2014

back to 1998


 
Aos 18 anos, ao primeiro ano de universidade, ao micra, ao auto rádio com cassetes, e a tantas outras coisas que não cabe aqui dizer. Não são tantas assim. É só para manter o mistério uuuuhhhhhh.
E Silence please.


quarta-feira, 26 de março de 2014

visita guiada

 
Fazer visitas pelo património português foi algo que sempre me agradou. Já o fiz muitas vezes de forma informal, mas recentemente fiz à séria e não houve Paula Moura Pinheiro que chegasse para mim ( just kidding) .
Os monumentos tem histórias apaixonantes e personagens que num momento são desconhecidas e no seguinte passam a receber toda a nossa admiração. Foi  o que aconteceu em relação a S. Bernardo de Claraval, principalmente devido a uma pintura que figura na Igreja de Santa Maria de Bouro  (também ela digna de admiração). Como não a fotografei fica a que encontrei, que já vale pelo simbolismo, mas que não é tão admirável quanto a que vi e fiz ver.

 

segunda-feira, 24 de março de 2014

goza bem a tua rota

Os Anjos..um tem tudo de bom ( comprovado ao vivo) e o outro parece o Jorge Gabriel ( fala, fala, pouco acerta) e como dizia um moço no fim do concerto "chato para c.............".
Como me falhou a machine, aquela que segundo o meu pai não presta, fica aqui esta versão que tocaram também no concerto e que parece ter recebido a aprovação de Jorge Palma.  

quarta-feira, 19 de março de 2014

dia do pai


S. José com o menino - André Reinoso 1610-1641 - Museu de Lamego

segunda-feira, 10 de março de 2014

"como queiram"

e como eu gosto do Nuno Lopes...mesmo ao fim de 3 horas

sexta-feira, 7 de março de 2014

do livro das citações

" As horas passam tanto mais velozes quanto mais agradáveis; tanto mais lentas, quanto mais tormentosas, porque a dor, não o prazer, é positiva, e assim a sua presença se faz sentir. Exatamente por isso somos conscientes do tédio, não do passatempo. O que provoca ser a nossa existência a mais feliz possível quanto menos a percebermos: daí se segue que seria melhor não a possuirmos."

Shopenhauer ( 1844)

quarta-feira, 5 de março de 2014

segunda-feira, 3 de março de 2014

de como é fundamental o sonho

" Há três dias que durmo desordenadamente,
   transpiro e acordo e vejo casas que são desdobramentos da minha própria casa.
  A verdade é que preciso de ti para um poema.
  Preciso que te passeies por uma dessas casas, que te sentes, que te deites.
  Preciso olhar para ti durante 27 segundos."

Vasco Gato
in A prisão e paixão de Egon Shiele
http://mal-situados.blogspot.pt/2009/07/prisao-e-paixao-de-egon-schiele.html

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

do livro das citações

" Digo em verdade que se todos os homens soubessem o que dizem uns dos outros, não haveria quatro amigos no mundo. Isso vê-se pelas  querelas que provocam as indiscrições ocasionais."

Pascal ( 1662)

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

from Berlin*

* segundo postal recebido via postcrossing

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

madonna de Bruges *

" Sempre me pareceu que isto de esculpir a pedra era obra de magia. " 
 
* Michelangelo ( 1501-1504)
* não achando o filme monuments men grande coisa, retive algumas obras de arte que desconhecia.


segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

do livro das citações

 
" Não se consegue escrever algo sobre si mesmo que seja mais verdadeiro do que aquilo que se é. Essa é a diferença entre escrever sobre si mesmo e escrever sobre objetos externos. Escreve-se sobre si mesmo da sua própria altura, não apoiado em muletas ou andaimes, mas com os pés descalços."
 
Wittgenstein (  1937)

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

greetings from Latvia

chegou o primeiro postal via postcrossing..é da cidade de Riga...e só demorou seis dias a chegar.

domingo, 16 de fevereiro de 2014

do camarote

Assistir a um concerto de Pedro Abrunhosa é sempre especial ( o terceiro no theatro circo). Desta vez no anel e sozinha foi diferente mas igualmente divertido e as três horas de música e palavras passaram a voar...junte-se a presença carismática, quanto a mim, do artista acompanhado de músicos excelentes..." e agora somos mais fortes que o chão ".

sábado, 15 de fevereiro de 2014

i want to fell sunligt on my face

Há motivos pelos quais não nos podemos queixar e por muita irritação que nos traga, não ganhamos nada em reclamar, barafustar, dizer que não se aguenta mais. Motivos assim como este inverno, que não nos deixa ver um dia de sol há meses...Diz Pietro Arentino " Adoremos o inverno, pois é a primavera dos génios". Espero que haja genialidade algures por aí a potes, eu aguardo ansiosamente pela Primavera.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

do livro das citações

" O coração possui tantos interstícios em que a vaidade se esconde, tantos orifícios em que a falsidade espreita, e está ornado de hipocrisia enganosa que com frequência se trapaceia a si próprio."  

Calvino ( 1535)

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

a capacidade do vice

O que eu gostei de ouvir Paulo Portas a falar em espanhol e francês todo contente por ser poliglota, a achar-se a star dos eventos, e a mentir com toda a sua dentadura super branqueada. Gabo-lhe a lata, o falso otimismo  e a pose super segura . Estava tentada a por uma foto sua a discursar " je vais parler en français parce que la langue est reccomandé....( risos)  " mas era protagonismo a mais.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

renova-te

Renasce em ti mesmo.
Mutiplica os teus olhos, para verem mais.
Multiplica os teus braços para semares tudo.
Destrói os olhos que tiverem visto.
Cria outros, para visões novas.
Destrói os braços que tiverem semeado,
para se esquecerem de colher.
Sê sempre o mesmo.
Sempre outro. Mas sempre alto.
Sempre longe.
E dentro de tudo.

Cecília Meireles in Cânticos

domingo, 9 de fevereiro de 2014

die bucherdiebin*

* the book thief - dos filmes mais bonitos e emociantes, um tema apaixonante num contexto histórico que demonstra o que de melhor e pior a Humanidade é capaz.  

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

a visitar *


* pintura barroca de Nasoni na Sé de Lamego

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

o que não faz falta

Diz que o facebook faz 10 anos e que sofre de “dores de crescimento” prevê-se também que em 2018 perca 80 % dos seus utilizadores. Eu fico contente, sendo assim utiliza-se o telemóvel para falar com as pessoas, voltam a escrever-se cartas e postais (já aderi ao postcrossing.com) ,  deixa-se de saber onde fulano comeu, se sicrano está triste, contente, constipado.
Ainda há umas semanas fui convocada para um jantar de uma antiga turma e nem foi preciso criar eventos no facebook, todos os alunos e professores foram contactados pelos endereços de email de há sete anos e todos comparecerem. Tenho para mim do que não faz falta tende a desaparecer.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

momento de beleza ou onde é que nos fomos meter

Tinha que registar o momento em que eu e a m. grandes fãs de maquilhagem e cremes que somos, nos metemos num gabinete de estética de uma marca xpto. Então nós pensávamos que íamos “ajudar” a amiga x que lá estava a trabalhar ou coisa assim. O que aconteceu é que levámos com a promotora y que nos encheu as mãos de cremes e depois a cara e discursou sobre a fundadora da marca xpto e de como era importante as mulheres cuidarem de si para aumentar a auto-estima e blablabla pardais ao ninho. Depois de perceber que não eramos potenciais compradoras o discurso alterou-se um pouco e ataca com um último golpe, enche-nos a cara de base com uma autêntica trincha. Ficamos bonitas ( eu tipo macaca). Acho muito bem que as mulheres se cuidem eu não dispenso o meu creme hidratante, mas aquele ritual de x+y+z decisivamente não é para mim, nem para a m. que não descansou enquanto não se livrou da base e dos cremes que ela adora sentir. De qualquer forma foi um fim de tarde bem divertido…compensado por um jantar que supera qualquer creme de autoestima.

sábado, 1 de fevereiro de 2014