domingo, 25 de abril de 2021

47 anos de Liberdade


 Temos sempre que celebrar os acontecimentos de 25 de Abril, por muito que o tempo em que vivemos nos tire a força e a energia. O presidente da república falou na importância da História, da compreensão, da análise do passado e eu concordo, não podemos esquecer e temos que lembrar as vezes que forem necessárias que antes de 25 de Abril de 1974 existia censura, níveis de pobreza e iliteracia elevados; um único partido, uma policia politica, prisão sem julgamentos, e guerra. Os cravos de abril são vermelhos, mera casualidade, mas assim se devem manter e com eles a certeza que a democracia, com todas as suas falhas, é o sistema que nos permite a escolha e o livre pensamento. e neste dia temos sempre que lembrar a coragem de quem avançou e acreditou na mudança.

«Há diversas modalidades de Estado: os estados socialistas, os estados corporativos e o estado a que isto chegou. Ora nesta noite solene, vamos acabar com o estado a que chegámos» - Salgueiro Maia

sexta-feira, 23 de abril de 2021

sem título

Podemos ler todas as palavras e estar conscientes que a vida é uma graça passageira, que pese embora a memória de momentos felizes, há algo que nos esmaga quando sabemos que nunca mais iremos ver aquela pessoa. Isto é um pequeno exercício de catarse a ver se alivio esta dor, para a qual nunca estamos preparados. 

Este bom gigante tinha uma paciência infinita e uns olhos cor de mar. Ensinou-nos que o segredo para um bom bronze era “molhar e secar” e são tantos os episódios de ensino de deustch, do “há os carros e há os mercedes”, tantos momentos de verão na infância, no rio e na praia, de quanto adorava as minhas festas de aniversário e tantas as vezes que reviveu após duras provas.

Tinha uma amor gigante pela sua terra, à qual vai agora voltar. meine shatze.

sábado, 10 de abril de 2021

primavera


na melhor esplanada da cidade - livraria centésima página

segunda-feira, 5 de abril de 2021

não se pode explicar



Já falei aqui no blog várias vezes sobre o Caminho, da tanta vontade que tive, que tenho de o fazer. Esta  vontade  que se move pelo convencimento de que nunca vou e no tanto que preciso ir. Gostava de conseguir ir só , de não pesar a ninguém, de ter toda a força física necessária e aproveitar a paisagem, as pessoas, as pequenas igrejas românicas, os mosteiros ermos e a imensidão das catedrais góticas.  Cada vez que penso no Caminho tenho a sensação que  já o fiz...mas não me importava de ir pelo menos uma vez mais. 

domingo, 4 de abril de 2021

redivivo

José Mattoso - História Contemplativa