* im-pecável
*nota 1: um grande filme
*nota 2: um filme grande
terça-feira, 23 de outubro de 2012
segunda-feira, 22 de outubro de 2012
Evidência # 2
A minha rua com nome de um ilustre bracarense e primeiro historiador do Brasil, ficou dotada de um lugar de estacionamento para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, aquele azul com um bonequinho branco sentado numa cadeira com uma grande roda, há cerca de dois anos. Um morador emigrante na Dinamarca, fez o pedido à câmara municipal, e habituado que está ao civismo, contava ter o lugar à disposição par estacionar a sua carrinha toda adaptada. Acontece que o povo, deve ter qualquer problema com o tal sinal de trânsito e não consegue respeitar!!!
Agora foi a minha vez, fui à câmara levei o meu dístico de estacionamento, atestado multiusos, comprovativo de morada e cinco euros e trinta cêntimos para o pedido, que teve que ser aprovado pelo senhor presidente da câmara, depois passar na divisão de transito e 15 dias depois, chegam 4 funcionários a perguntar, aos moradores da rua, onde vivia a senhora Susana.
- QUEM?? SUSANA QUÊ??
- AHHHH..a menina das muletas…sim..sim..é aqui!
Tendo-se feito luz, um faz um buraco, outro mete a placa, outro tapa o dito, e outro não faz nada porque está a chover e assim não se pode marcar o lugar no chão.
To be continued.
Agora foi a minha vez, fui à câmara levei o meu dístico de estacionamento, atestado multiusos, comprovativo de morada e cinco euros e trinta cêntimos para o pedido, que teve que ser aprovado pelo senhor presidente da câmara, depois passar na divisão de transito e 15 dias depois, chegam 4 funcionários a perguntar, aos moradores da rua, onde vivia a senhora Susana.
- QUEM?? SUSANA QUÊ??
- AHHHH..a menina das muletas…sim..sim..é aqui!
Tendo-se feito luz, um faz um buraco, outro mete a placa, outro tapa o dito, e outro não faz nada porque está a chover e assim não se pode marcar o lugar no chão.
To be continued.
sexta-feira, 19 de outubro de 2012
Evidências
Há cerca de cinco anos e meio, perdi o meu nome. Passei a ser a menina da cadeira de rodas, depois e felizmente a menina das muletas (embora a coisa fique mesmo feia quando antes dos objectos vem a senhora). É impressionante como na rua onde sempre vivi e onde todos me conhecem, se esquecem com frequência do meu nome e se fixam na minha mobilidade, ao ponto de eu já ter que ter utilizado essa característica para me fazer identificar.
Também é interessante verificar que muita gente, pós-doença, acrescentou um inha no final…
“Conheces o nome que te deram, não conheces o nome que tens"
Também é interessante verificar que muita gente, pós-doença, acrescentou um inha no final…
“Conheces o nome que te deram, não conheces o nome que tens"
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
terça-feira, 16 de outubro de 2012
*....
"... e depois de sentirmo-nos um zero à esquerda, chega o sofrimento que embora inútil se torna inevitável."
autor desconhecido
autor desconhecido
terça-feira, 9 de outubro de 2012
segunda-feira, 8 de outubro de 2012
domingo, 7 de outubro de 2012
17.
When your baby leaves you all alone
And nobody calls you on the phone
Ah, don't you feel like crying?
Don't you feel like crying?
Well here I am my honey
Oh, come on you cry to me.
(....)sábado, 6 de outubro de 2012
quinta-feira, 4 de outubro de 2012
"o Homem é por Natureza um Animal Político"
Quando Aristóteles se referia ao homem era mesmo ao homem, uma vez que apesar de todas as vantagens da demos cracia ateniense a mulher tinha um papel meramente passivo não sendo sequer considerada cidadã. Mas hoje não é tempo de discutir os limites da democracia ateniense mas sim a democracia parlamentar portuguesa.
Faz tempo que não assistia a um debate parlamentar, aqueles que dão no canal 2 ( que em alguma surdina se preparam para encerrar). No tempo de Sócrates não perdia um debate quinzenal porque aquilo era divertido, ele tinha uma enorme cara-de-pau mas sobretudo porque usava como ninguém a ironia (apanágio de alguns deputados) e esses dois elementos proporcionavam um certo divertimento, que eu apreciava.
Hoje fiquei prendida ao debate gerado pela moção de censura apresentada pelos partidos de "extrema esquerda", seguida do anúncio feito pelo ministro Vítor Gaspar, que segundo um deputado é o verdadeiro pantomineiro ( não no sentido da mímica da palavra, já que o dito é tudo menos expressivo, mas sim no sentido do conto ou história para enganar).
e tenho dito.
Faz tempo que não assistia a um debate parlamentar, aqueles que dão no canal 2 ( que em alguma surdina se preparam para encerrar). No tempo de Sócrates não perdia um debate quinzenal porque aquilo era divertido, ele tinha uma enorme cara-de-pau mas sobretudo porque usava como ninguém a ironia (apanágio de alguns deputados) e esses dois elementos proporcionavam um certo divertimento, que eu apreciava.
Hoje fiquei prendida ao debate gerado pela moção de censura apresentada pelos partidos de "extrema esquerda", seguida do anúncio feito pelo ministro Vítor Gaspar, que segundo um deputado é o verdadeiro pantomineiro ( não no sentido da mímica da palavra, já que o dito é tudo menos expressivo, mas sim no sentido do conto ou história para enganar).
Reparei que o "senhor primeiro-ministro" além de usar a demagogia (condução do povo) ainda não domina com eficácia a oratória, no sentido irónico da palavra..que fica sentido com alguns ataques dos deputados censuradores e por isso não responde a algumas questões fundamentais. O mais fácil é sempre dizer "eu não peço desculpa pelos outros"..
Quase em simultâneo ouvi as reações do povo, no jornal da tarde, às novas medidas do pantomineiro e aí reparo que o animal político que vive em cada Homem, até agora em modo de hibernação, se revela com esplendor, na expressão : " fim da imunidade parlamentar", e outros termos políticos e ecónomicos: " a taxa sobre a taxa", " TSU", " o imposto sobre o imposto", "os ladrões"...
De modo que a moção de censura foi rejeitada..e o parlamento continua a evocar os animais " esqueçam as cigarras e as formigas e concentrem-se nas sanguessugas".
e tenho dito.
quarta-feira, 3 de outubro de 2012
segunda-feira, 1 de outubro de 2012
soltem a parede...
que as pessoas se mantenham activas em todos aspectos das suas vidas eu só posso concordar e apoiar, mas quando estou no meio de uma conversa daquelas em que o meu papel se limita a uns hmmmm com ligeiro aceno de cabeça, não necessariamente em simultâneo, e no meio do blábláblá surge " ...e se a gente estivesse a fazer o amor..." foi quase o mesmo que ouvir cenas,coisas e merdas tonie.
Subscrever:
Mensagens (Atom)