terça-feira, 4 de julho de 2017

cry baby


Há o que se chama colocar a escrita em dia, termo que se pode aplicar em inúmeras situações, mas que aqui é o caso do literalmente falando. O objectivo é resumir meio ano de c@c@ que de tão conturbado que foi, parece não ter havido inverno entre dois intensos verões. Estou em dúvida sobre como fazê-lo: se ao jeito de Marcelo presidente e ex-comentador (tipo por tópicos) ou em modo série televisiva de sucesso como Anatomia de Grey , em que tudo acontece à protagonista e há uma voz que comenta o dia ou a vida no final de cada episódio. Agora estou a ouvir a voz da Grey: “…quando tiveres que falar não tenhas medo, faz-te ouvir, mesmo com toda a gente a obsevar-te, e deixa que oiçam a tua voz…”  após esta conversa sobre não calar o pensamento, a protagonista é atacada por um paciente que a põe literalmente sem pio.  Habituada que está ao sofrimento, lá se recompõe e no episódio seguinte, perdoa o paciente que a atacou inconscientemente não percebe se está farta dos cuidados e atenções de todos os que a rodeiam e nos próximos capítulos o drama já não é o dela mas de outros personagens de quem ninguém sabe o nome. Com isto há alturas que calar o pensamento compensa porque se não o controlarmos podemos ser injustamente espancados…calemos agora a Grey e entramos no modo Marcelo.
Ponto 1-  está tudo dito porque não me apetece escrever sobre paciência, possíveis mudanças, obstáculos, fantasias,  conformismo , incêndios trágicos, sensacionalismo televisivo e aproveitamento politico;

Ponto 2 – féeeerias . 

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