Há o que se chama colocar a escrita em dia, termo que se pode aplicar
em inúmeras situações, mas que aqui é o caso do literalmente falando. O objectivo
é resumir meio ano de c@c@ que de tão conturbado que foi, parece não ter havido
inverno entre dois intensos verões. Estou em dúvida sobre como fazê-lo: se ao jeito
de Marcelo presidente e ex-comentador (tipo por tópicos) ou em modo série
televisiva de sucesso como Anatomia de Grey , em que tudo acontece à
protagonista e há uma voz que comenta o dia ou a vida no final de cada
episódio. Agora estou a ouvir a voz da Grey: “…quando tiveres que falar não tenhas
medo, faz-te ouvir, mesmo com toda a gente a obsevar-te, e deixa que oiçam a
tua voz…” após esta conversa sobre não calar
o pensamento, a protagonista é atacada por um paciente que a põe literalmente
sem pio. Habituada que está ao
sofrimento, lá se recompõe e no episódio seguinte, perdoa o paciente que a atacou
inconscientemente não percebe se está farta dos cuidados e atenções de
todos os que a rodeiam e nos próximos capítulos o drama já não é o dela mas de
outros personagens de quem ninguém sabe o nome. Com isto há alturas que calar o
pensamento compensa porque se não o controlarmos podemos ser injustamente
espancados…calemos agora a Grey e entramos no modo Marcelo.
Ponto 1- está tudo dito porque não me apetece escrever sobre paciência, possíveis mudanças, obstáculos, fantasias, conformismo , incêndios trágicos, sensacionalismo televisivo e aproveitamento politico;
Ponto 2 – féeeerias .
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