Ao fim de 20 anos assisti pela primeira vez ao filme Titanic. Lembro-me
que naquele tempo toda a gente foi ao cinema ver, mais que uma vez, os pais, os
filhos , os irmãos, os amigos..acho que foi uma espécie de encontro com o espaço do
cinema que uniu gerações à volta de uma tragédia e de uma história de amor.
Eu não
vi e não me lembro porquê. Lembro-me do professor de história falar numa aula
sobre a tatuagem da Rose que se via numa cena, e como isso foi uma falta de
cuidado num grande filme representativo da época de 1912. Ontem procurei a
tatuagem e não a encontrei..e na verdade não encontrei nada que me tivesse comovido, a não ser o que inspirou o filme
um gigante navio, segmentado por classes
com diferentes condições de conforto e
segurança.
o facto de o filme ter estreado em portugal em 1998 e
estando nós no ano da graça de 2018 deu-me aquela sensação oooohhhhhhhhhhh 20
anos. Não vou dizer parece que foi ontem. o tempo é sempre algo que me faz
pensar ou em que penso sempre. E tenho memórias muito presentes desse ano..acho que já falei aqui dele. O que mostra que talvez me esteja a repetir, ou que estou a ficar caquética, mas também este blog já vai longo. Em 1998 acabou o secundário, recenseei-me para votar ( o que me fez sentir adulta, responsável e importante), tirei a carta, arranhei o micra, ouvia silence 4 , entrei na universidade e dei conta de algo que se mantém até hoje. Só não vi o titanic. Acho que não perdi nada.
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