* os gatos que voltei a apreciar, talvez culpa de ler vários livros de Haruki Murakami, onde estão sempre presentes. Há neles um lado selvagem e mágico que faz quer tê-los por perto;
* o cão aos pés do túmulo de D. Diogo de Sousa, símbolo que sempre foi de fidelidade ao Homem, e que agora por força do crescente turismo (há que alimentar lendas para impressionar quem de longe vem) e pobre do bicho que sossegado estava a zelar pela eterna paz de seu senhor, deve estar cheio das festinhas e esfregas que lhe dão por conta de se desejar amigos leais para a vida e para além dela;
* os cavalos selvagens do Gerês, depois de Brufe ali os encontramos no território verdejante que os alimenta e que com a sua presença encanta quem passa nos seus caminhos;
* o lobo , que não encontrando alimento onde devia estar desceu à estrada quando passava (de carro, claro está, os caminhos da serra a pé não seriam para mim) . Não fui capaz de lhe tirar uma fotografia, porque nunca tinha visto um lobo e fiquei o tempo possível só a olhá-lo e depois ele certamente já tendo visto figuras como a minha logo seguiu a sua vida. depois lembrei-me daquele filme, que agora não lembro o nome, em que o fotógrafo viaja para terras longínquas para fotografar o leopardo das neves e quando o encontra não o fotografa porque " the beautiful thinks don`t ask for attention" . é verdade.
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