domingo, 21 de fevereiro de 2021

a espantosa realidade das coisas #1

Temos saudades uns dos outros, de estar juntos, de viajar, de jantar. Eu também de encher caixas com postais, bilhetes de concertos, exposições e museus . Se as minhas caixas fossem pessoas estariam extremamente tristes. Aproveitei o que pude mas a vontade de ir, de sair e de estar fora de casa aumenta a cada dia de confinamento. 

Hoje encontrei na crónica de Valter Hugo Mãe estas palavras* numa reflexão sobre o quanto temos estado ligados à televisão, às plataformas com conteúdos que nos entretêm nestes dias sem fim. Quando as li primeiro pensei - uauauauuuu acho sempre maravilhoso este dom que alguns têm de escrever aquilo que nos vai no pensamento e transformá-lo em palavras perfeitas; e uauauauuu que eu já pensei nisto tantas vezes: e se  a gente se habitua a este estar só. Só com os de casa, só com os pensamentos, só com as opiniões, só com os livros, só com a música, só com a netflix. Só com a solidão.

*« O meu medo é de não sermos mais um colectivo coeso, pacífico, quando desligarmos os ecrãs e tivermos de recuperar a rua, o encontro com toda a gente»

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

história, memória e legado*

 Adorei..adorei..adorei


* + fotografia

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021

quarta

«Duas coisas prega hoje a Igreja a todos os mortais, ambas grandes, ambas tristes, ambas temerosas, ambas certas. Mas uma de tal maneira certa e evidente, que não é necessário entendimento para crer; outra de tal maneira certa e dificultosa, que nenhum entendimento basta para a alcançar. Uma é presente, outra futura, mas a futura vêem-na os olhos, a presente não a alcança o entendimento. E que duas coisas enigmáticas são estas? Pulvis es, tu in pulverem reverteris: Sois pó, e em pó vos haveis de converter. Sois pó, é a presente; em pó vos haveis de converter, é a futura.»

Padre António Vieira - Sermão de Quarta Feira de Cinzas

domingo, 14 de fevereiro de 2021

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

Flannery O´Connor


 « Num certo sentido a doença é um lugar, mais instrutivo que uma longa viagem pela Europa; é um lugar onde jamais encontras companhia; ninguém pode seguir-te. »

* dia internacional do doente;

* é muito mais duro de crer - o hipopótamo de deus -jtm

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

farei versos de puro nada*

o que me tem salvado por estes dias:
curso " Caminhos Cruzados ..." e todos os seus fantásticos oradores, a inspiradora Ana Luísa Amaral e a sua Ágora - um livro de poemas com santinhos;

livros:   A História Contemplativa ( José Mattoso) ; A Relíquia (Eça de Queirós) Fratelli Tutti (Papa Francisco); O Profeta( Kahill Gibran) O Hipopótamo de Deus ( Tolentino Mendonça outra vez); Perguntem a Sarah Gross ( João Pinto Coelho);

música: diabo na cruz; vivaldi; cramberries, the weekend..e sem rádio sim  ohhhh vai comercial (programa já se faz tarde)  e renascença ( extremamente desagradável);
filmes: depois do consumo exagerado de filmes natalícios sobre chocolate quente, abandonei mais ou menos a foxlife e vi basicamente a série em que todos gostam do ladrão Lupin não fosse ele o Omar Sy e um ou outro que já não me lembro a não ser VIVE e Deus Cérebro.

o que me irrita:
o tom critico de todos os canais de informação falam sobre a gestão da pandemia; aquele homem que escreve livros e é pivot e que eu já li tanto e agora não suporto; a gestão das vacinas, a gestão de tudo isto.,e mais as pessoas que criticam tudo, que não sabem nada mas que exigem o natal e os jantares, as viagens, os egoístas, os que passam à frente, os criadores das fake news , as ondas de ódio ,  o fecho e abertura...cansativos.

* Guilherme de Aquitânia século XII