O Memorial do Convento descreve a grandeza da obra idealizada por um rei que se queria mostrar magnânimo e deixar para a eternidade o seu poder disfarçado de agradecimento e piedade. A Basílica, como tão bem descreve Saramago, é gigantesca e marcaria para sempre aquela terra e a sua gente, bem como surpreenderia todos os que a visitassem. Caso para dizer foda-se o rei, não no sentido da peça de teatro ( Guardas do Taj - onde o imperador quer guardar a beleza só num espaço e não deixar que ninguém a veja mais), mas foda-se o rei que nos deixou tamanha beleza. Entenda-se que este rei não é apenas D. João V mas todos os que deixaram obras extraordinárias que ainda hoje podemos apreciar. junte-se um escritor fantástico e temos dois monumentos: um de pedra e um de papel.
" Cem anos à espera não será excessiva mortificação para quem conta viver a eternidade"
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