sábado, 25 de abril de 2020

filhos da madrugada*


Primeiro foi Vilhs a esculpir na parede de sua casa Zeca Afonso ao som de Grândola, depois o Nuno Lopes cantou e Depois do Adeus, fechou Capicua com palavras de Sophia e Godinho e começou o dia "inicial inteiro e limpo" no Corpo Dormente;
Depois foi a casa da democracia aberta a discursos, aqueles que continuam contra mas aproveitar para fazer ruído numa manhã clara (irritantes mas eleitos) e outro que não quer aproveitar as polémicas (qualquer dia voto no rio) e o presidente disse tudo e eu gostei. Apetecia-me repetir tudo o que disse virada para a televisão quando certos deputados comentaram o discurso, mas não vale a pena estragar.
Este dia, pelo qual tantos ansiaram e lutaram, chegou há 46 anos e nunca será demais lembrar, evocar, não esquecer. Desde as civilização antigas que se reforça através da memória momentos, nomes e datas..isso compõe a memória colectiva de uma sociedade e isso reforça a coesão de um grupo. E é uma pena que nem todos percebam isso.

Viva a Liberdade.Viva o 25 de abril, sempre.

Somos filhos da madrugada
Pelas praias do mar nós vamos
À procura de quem nos traga
Verde oliva de flor nos ramos
Navegamos de vaga em vaga
Não soubemos de dor nem mágoa
Pelas praia do mar nós vamos
À procura da manhã clara

Sem comentários: