quarta-feira, 2 de abril de 2008

os olhos do coração

Ontem retive as palavras do celebrante quando disse que há coisas que a nossa inteligência não percebe e que por isso têm que ser comprendidas pelo coração e assim mencionou esta passagem do Princepezinho:
Os olhos são cegos..
Levei-lhe o balde até a boca.
Ele bebeu, de olhos fechados.
Era doce como uma festa.
Essa água era muito mais que alimento.
Nascera da caminhada sob as estrelas, do canto da roldana, do esforço do meu braço. Era boa para o coração, como um presente. (…)
- Os homens do teu planeta - disse o principezinho - cultivam cinco mil rosas num mesmo jardim... e não encontram o que procuram...
- Não encontram, respondi...
- E no entanto, o que eles procuram poderia ser achado numa única rosa, ou num gole de água...
- É verdade.
E o principezinho acrescentou:
- Mas os olhos são cegos. É preciso procurar com o coração...

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