quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

borgen*


É a série do momento, pelo menos do meu, que só vejo séries na 2 ou quando vou a casa da m. entre o panda e o disney chanel. Mas não é objectivo deste post refletir sobre a minha boa vivência com os 4 canais.
 Li algures que a série iria viciar políticos e eleitores, eu estou rendida. No inicio é um pouco estranho ouvir dinamarquês e perceber o contexto politico da Dinamarca, mas fica-se rapidamente envolvido na vida do Borgen e dos seus protagonistas. Claro que se destaca a Primeira-Ministra e toda a ginástica que tem que fazer para gerir o seu governo e a sua família. Tudo bem misturado com a opinião pública, jornalismo, discursos, sacrifícios e compromissos sociais e políticos.
Acho um máximo a figura de Birgitte, a Primeira –Ministra, a sua força, sensatez e perspicácia para criar e manter um governo forte. Se fosse um homem já não tinha tanta graça, ou talvez nenhuma.  Ou talvez qualquer dia pensem uma série para o preso 44, aquele pelo qual correm à porta centenas para uma visita solidária ou para uma selfie de momento. Tudo obra de ficção, claro.
Num outro género de ficção Thomas More na Utopia citava Platão, grande filósofo grego, “ a Humanidade atingirá a felicidade perfeita no dia em que os filósofos forem reis e os reis filósofos (…)”. 

* diminutivo de Cristianborg, sede do parlamento dinamarquês;
* traduzido à letra significa castelo;
*que grande trabalho de investigação eu fiz uuuuuuuuuhhhhhhh.

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