sábado, 17 de janeiro de 2015

entretanto 2015*

Houve um tempo, bem lá atrás, em que achava que a chegada de um novo ano era algo mágico, como se um novo calendário colocado na parede ou uma nova agenda, apagasse e transformasse tudo de mau em bom, só porque aquele ano ficava para trás. Afinal era um ano novo. Depois a viragem tomou outro sentido, uma data especial porque marcava um outro género de acontecimento, que não cabe aqui falar, tirando talvez a ironia, ou não, de ser cada vez menos especial. Coisas da vida. A mesma que em certos momentos nos faz questionar a celebração de determinada data e nos enche de rituais e superstições para responder as agruras da mesma. A vida. Tudo isso arrumado e ultrapassado, porque há inúmeras vantagens na passagem do tempo, encontra-se com a serenidade imposta pela vivência, uma nova forma de entender a realidade mantendo alguns rituais, celebrando e fazendo votos para que tudo com todos corra pelo melhor. Afinal é um novo ano.   
"... e não te esqueças de fazer arte - escreve ou desenha ou constrói ou canta ou vive como só tu podes." 

* ok estamos no dia 17, a coisa já se deu há algum tempo, mas para estrear um novo post, o tema era inevitável.

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