sábado, 20 de junho de 2009

Em busca das forças perdidas # 2

Em jeito de balanço pelo que já passei, acrescento que:
para recuperar as forças perdidas é importante a gestão do tempo, que antes era pouco e agora é muito. Por isso é necessário preenche-lo da melhor forma possível, para que ele passe rápido. Não é fácil, eu sei bem, sonhava com as aulas, com o que tinha programado a nível profissional a nível pessoal, nas coisas que podia ter feito e não fiz, nas coisas que adorava repetir.. a solução acabou por ser jogar todos aqueles jogos que geralmente só fazem sentido nas férias: cartas, dominó, batalha naval, trivial…desta forma “mata-se” o tempo e de uma forma não directa faz-se fisioterapia às mãos..mas para isto é necessário companhia e portanto nos momentos sozinha, que também são importantes, a leitura e a escrita ocupam a mente e permitem não perder hábitos de sempre..depois o mais fácil, acessível e passivo, ficar a olhar para televisão, ou” passear” pela net..
É claro que fora de casa o tempo passa de uma forma mais rápida e com um ritmo mais proximo da realidade a que antes se estava habituada..só que para isso é necessária companhia, disposição, paciência para estar sentada o tempo todo e para ouvir todos os tipos de comentários e olhares de uma sociedade que não está habituada a lidar com limitações, principalmente quando essas se apresentam em pessoas jovens! Eu sei, que não é por mal, e eu contra mim falaria, mas ao fim de algum tempo em que não se passa despercebido porque se passeia numa cadeira de rodas..cansa..! mas quase sempre a minha vontade de sair, foi maior que a falta de paciência e por isso foram diversas as idas ao cinema, à praia, a sítios longe da cidade onde fiquei mais famosa que uma estrela de Hollywood.. o importante é estar ocupado e vencer o desejo que anoiteça rápido, para estar mais um dia passado.

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